Whitejets entra nos voos regulares no Brasil Aposta é no eixo Rio - São Paulo - Recife

Presstur Whitejets, companhia aérea do grupo OMNI com sede no Rio de Janeiro que se têm dedicado ao segmento charter à partida do Brasil, prevê começar a 26 de Dezembro a ter voos regulares internos no Brasil, no eixo Rio de Janeiro - São Paulo - Recife, revelou ao PressTUR o administrador Rui Almeida. A companhia começou a operar há cerca de um ano voos do Brasil para as Caraíbas em Airbus A310 e entretanto reforçou a frota com um Airbus A320. É com este avião de médio curso com capacidade para 174 passageiros em classe única (full economy) que a Whitejets planeia ter voos regulares dentro do Brasil. “A partir do dia 26 de Dezembro. É esse o objectivo”, avançou Rui Almeida, que disse ainda que a companhia irá centrar-se no eixo Rio de Janeiro - São Paulo - Recife, mas que a rede de linhas ainda está em definição. A a Whitejets Transportes Aéreos Ltda, com sede no Rio de Janeiro (clique para ler: OMNI (White) cria companhia charter no Brasil. Whitejets começa a voar com um Airbus A310), começou a fazer charters do Brasil para as Caraíbas em meados do ano passado (clique para ler: Whitejets e Club Vip (José Manuel Antunes) já voam do Brasil para as Caraíbas). “Foi um ano de muito trabalho, um ano para conhecer o mercado brasileiro e que nos possibilitou tirar conclusões e que está a motivar o próximo passo, que vai ser a entrada no [segmento da aviação] regular. Portanto, a partir de Dezembro deste ano a WhiteJets vai entrar na aviação regular no Brasil”, disse ao PressTUR o administrador Rui Almeida, durante a edição de 2011 da ABAV - Feira das Américas, que decorreu na semana passada no Rio de Janeiro. Rui Almeida explicou que os planos da companhia passam por reforçar a frota com mais um Airbus A320 já no início de 2012, numa lógica de ir aumentando a frota “conforme a malha do regular for alargando”. A operação de voos regulares internacionais à partida do Brasil está também nos planos da companhia. “Devido às restrições técnicas da ANAC [autoridade aeronáutica brasileira], para se voar internacional regular tem que primeiro se ser certificado doméstico e ter a certificação IOSA, o que também está em processo. Por isso, para já, só interno”, explicou Rui Almeida. O administrador da Whitejets referiu ainda que esta evolução da compahia não se traduzirá num abandono do segmento charter. “Vai complementar a actividade, fazendo também alguns voos charter, nomeadamente nos dias em que o regular é mais fraco, que são os Sábados e os Domingos, e em que aproveitamos para voar os charters, principalmente para as Caraíbas”, disse.